domingo, 20 de fevereiro de 2011

MATRIZ DE SANTANA

         Um dia eu recebo a ligação de uma professora do colégio Placidina perguntando se eu teria alguma música que falasse de Mogi das Cruzes, pois, a escola e os alunos estavam comemorando os 450 anos da cidade. A professora Miriane Teixeira é a responsável por essa canção. Embora tivesse respondido que sim, sou meio compulsivo quando se trata de música, resolvi compor uma especialmente para o evento e aproveitei para homenagear amigos referentes da cidade.
         No dia combinado apareci com a música composta e cantei para os alunos, foi engraçado e ainda emocionante, a criançada aplaudiu com gratidão e no dia marcado para a apresentação chego para assistir e participar e sou surpreendido com um homenagem. Sou leonino. .Pergunta se eu gostei.

MATRIZ DE SANTANA
(Meyson)

Tô chegando pra semana minha padroeira Matriz de Santana
Tô chegando pra semana minha padroeira Matriz de Santana
Para rever o Itapety e encontrar com você ali
na travessa da Lapa e esse nó se desata

Tô chegando pra semana minha padroeira Matriz de Santana
Tô chegando pra semana minha padroeira Matriz de Santana
Para rever o Itapety e encontrar com você ali
no beco do Sapo e esse nó eu desato

Tô voltando pra ver você, pra lhe abraçar
Tô voltando pra ver você, pra lhe abraçar

Ouço a roda do carro de boi
num lamento que punge quem foi
no meu peito congando inda há
o Divino pra sempre louvar
no poema que eu quero viver
Chico Preto é um esteio de fé
Seu Acácio enterceda por nós
Eva Rocha prepara o café

Tô voltando pra ver você, pra lhe abraçar
Tô voltando pra ver você, pra lhe abraçar

Tô chegando de trem pra rever
nos ladrilhos do chão secular
pelos trilhos que cortam Mogi
as histórias que eu quero cantar
põe teu branco Geraldo Amaral
minha sede é do seu cambuci
com você aprendi navegar
com você a me redescobrir


Tô voltando pra ver você, pra lhe abraçar
Tô voltando pra ver você, pra lhe abraçar

Nhá Zefa-Clarisse que eu vi
no teatro que a vida me deu
a palavra é uma flor que eu colhi
nas folias do povo de lá
quando o sino do Carmo entoar
volto a ser o menino que fui
o piá que me quis cantador
aqui dentro ainda caça sacis


Tô voltando pra ver você, pra lhe abraçar
Tô voltando pra ver você, pra lhe abraçar

Tá bonito de cerejeira enfeitado esse meu lugar
foi mirando as suas bandeiras que um dia aprendi voar

Tô chegando pra semana minha padroeira Matriz de Santana
Tô chegando pra semana minha padroeira Matriz de Santana



Matriz de Santana






Itapety





Divino



Chico Preto





Seu Acácio


(ainda não achei uma foto)

Eva Rocha



Mogi das Cruzes





Geraldo Amaral


(ainda não achei uma foto)

cambuci





Nhá Zefa
http://www.pinhal.org/blog/13/02/2009/nha-zefa-onca/






Clarisse
(ainda não achei uma foto)


Carmo





sacis





sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Quando a Onda do Mar Quebra na Areia

        Quando eu era menino eu me lembro da coleção de monóculos que tinha em casa. Eu achava mágico aquele pequeno universo guardado na palma da minha mão. Em um dos monóculos a foto em negativo era de uma sereia sobre uma pedra sob um luar muito bonito, essa imagem me acompanha até hoje nas lembranças e foi para essa memória que fiz essa música.

QUANDO A ONDA DO MAR QUEBRA NA AREIA
(meyson)

quando a onda do mar quebra na areia
a sereia se senta pra cantar

lá no topo da pedra onde a candeia
encandeia o oiá de admirar

é bonito de ver
como volta o pescador
é bonito de ver
como espera o seu amor
é bonito de ver
esse mar cheio de flor
é bonito de ver
nêgo que mostra o seu valor

se tem samba de roda tem louvor


monóculo



jabuticaqui