Um dia, sem mais nem menos, me peguei a assoviar uma ciranda infantil que me visitava a memória e me emocionei. Uma cantiga que aprendi com minha mãe talvez, talvez não, e pensei cheio de gratidão que lindo acontecimento a vida me proporcionava, estar no caminho dessa história oral e ser portador de um presente valioso que me foi dado e que agora era meu. Sou grato.
GRATIDÃO
(Meyson)
quando acontecer de alembrar da canção que se perdeu
dentro do alguidar da memória que o tempo arrefeceu
será pra sorrir, pra chorar de alegria e coroar
todas as manhãs desse dia ao até quando durar
tenta te esforçar e assovia tamanha gratidão
volta um passo só e observa que lindo o teu sertão
tá no teu quintal, no varal, tá na voz de entardecer
nas mãos de ofertar, de fiar, pontear e entretecer
deixa de correr, pára o passo pra chuva te banhar
louva teu suor, lembra a força que tem teu maracá
olha esse amor, se alimenta é de amor que a gente dá
louva teu lugar, louva e canta pro teu povo dançar
clariô, iô-iô, clariô
ilu aô, meu amor ilu aô
põe teu pé junto ao meu pé pra dançar
zabumba eô, zabumba eá...
dentro do alguidar da memória que o tempo arrefeceu
será pra sorrir, pra chorar de alegria e coroar
todas as manhãs desse dia ao até quando durar
tenta te esforçar e assovia tamanha gratidão
volta um passo só e observa que lindo o teu sertão
tá no teu quintal, no varal, tá na voz de entardecer
nas mãos de ofertar, de fiar, pontear e entretecer
deixa de correr, pára o passo pra chuva te banhar
louva teu suor, lembra a força que tem teu maracá
olha esse amor, se alimenta é de amor que a gente dá
louva teu lugar, louva e canta pro teu povo dançar
clariô, iô-iô, clariô
ilu aô, meu amor ilu aô
põe teu pé junto ao meu pé pra dançar
zabumba eô, zabumba eá...
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